O Grupo Operacional para o controlo e minimização de prejuízos da espécie invasora Vespa velutina nigrithorax na produção apícola foi criado com vista à resolução do problema, a nível da manutenção dos apiários e da produção apícola, colocado com a introdução em Portugal desta espécie exótica também conhecida por Vespa Asiática, nativa do continente asiático, considerada invasora em território europeu.
Objetivos do projeto
- Reposição do ecossistema anterior à introdução involuntária da Vespa velutina, que coloca em causa a produção de mel e produtos apícolas, com recurso a novas técnicas desenvolvidas em contexto de investigação científica e académica;
- Assegurar a sustentabilidade económica da atividade para os atuais apicultores e recuperar o interesse da atividade por novos apicultores, potenciando a tão necessária criação de postos de trabalho, nomeadamente entre os jovens, no meio rural e em especial em zonas de montanha, com todas as vantagens em que tal se traduz.
- Continuar a garantir a produtividade dos pomares e o ecossistema vegetal, tão dependentes das nossas benéficas abelhas.
- Colaborar com as entidades oficiais, em especial na identificação e acompanhamento da destruição dos ninhos.
- Desenvolver uma metodologia de captura, viva e sem danos físicos, de exemplares de Vespa velutina, colocação de um microchip e monitorização do movimento da vespa desde o local de captura até a colónia (ninho).
- Desenvolver uma metodologia de identificação de locais com baixa probabilidade de ocorrência da vespa e, por esse motivo, adequados à instalação de apiários.
Entidades e parceiros
Este projeto é liderado pela Dolmen, sendo parceiros a UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Ader-Sousa, APIMARÃO, Associação de Produtores Florestais de Montemuro e Paiva, Marão Mel, Mirtilândia e empresários com atuação nesta área de atividade – Avelino Ribeiro, Joaquim Madureira e Alípio da Fonseca.